Wilson tem reviravolta histórica e fecha 1º turno com desempenho em alta
- blogdojucem
- 30 de set. de 2022
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Após momentos críticos de sua gestão durante a pandemia e alta rejeição durante todo o período de pré-campanha, quando aparecia em terceiro lugar nas intenções de voto, o governador e candidato à reeleição, Wilson Lima, fecha o primeiro turno das eleições com uma reviravolta histórica: um fenômeno de recuperação política.
No primeiro semestre de 2020, a rejeição administrativa do governo Wilson Lima girava em torno de 60% a 70%, número que apontava para uma provável derrota quando ocorresse a eleição. Entretanto, devido a um conjunto de fatores, a rejeição ao seu governo foi reduzindo, ao ponto de se viabilizar e estar a frente dos seus adversários.
Superando dificuldades
Considerado um fenômeno de recuperação, o ex-apresentador de TV que nunca tinha “entrado” para a política, mostrou capacidade de articulação em todas as esferas do universo político.
Na média das pesquisas divulgadas em maio deste ano, Wilson Lima aparecia com 25,4% dos votos, atrás de Amazonino (29,6%).
Wilson se recuperou de todas as dificuldades enfrentadas no início de seu governo e conseguiu fechar o maior arco de aliança política das eleições deste ano, incluindo o apoio prefeito de Manaus, David Almeida e da maioria dos prefeitos do interior.
Wilson foi para as ruas, e em agosto, a média das pesquisas divulgadas, já davam 30,5% das intenções de voto, sinalizando empate técnico com Amazonino e que passou a ter 29,2%.
Liderança estabelecida
Em setembro, com a presença intensificada no interior e nas ruas da capital, além de propaganda de tv e rádio bem estruturada, Wilson assume a liderança isolada das pesquisas, consolidando boa margem de vantagem em relação a Amazonino e com números mais positivos nas simulações de segundo turno, vencendo em todos os cenários.
Na média do resultado das pesquisas divulgadas em setembro, Wilson passa a ser o primeiro colocado com 32,7% e Amazonino cai para 26,8%.
Com vantagem, abdicou da participação nos debates onde seria alvo dos adversários que tentam, desde o início da pré-campanha, imputar a Wilson a responsabilidade sobre as mortes decorrentes da pandemia de Covid-19. Aliás, no único debate que participou, com linguagem mais informal e direta ao eleitor, demonstrou preparo e sobretudo equilíbrio, quando foi bombardeado por questionamentos dos adversários sobre saúde pública e questionamentos sobre sua gestão à frente do governo.
Pesquisa do Ipec divulgada no dia 17 de setembro registrava 34% para Wilson e 26% para Amazonino e pesquisa da Perspectiva divulgada no dia 21 de setembro, 33,4% para Wilson e Amazonino com 23,1%.
A menos de dois dias para as eleições, todas as pesquisas comprovam o crescimento de Wilson Lima e indicam que o candidato à reeleição, agora, aguarda apenas a definição do seu adversário no segundo turno.
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