Nos últimos dias, o nível do Rio Negro, em Manaus, subiu 45 centímetros. Todos os outros principais rios do Estado também estão subindo, alguns mais, outros menos, mas todos os 62 municípios amazonenses continuam em situação de emergência.
Nos últimos cinco dias no alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira, foi registrado uma elevação de 52 cm, mas na porção média da calha, no município de Barcelos, foi registrada descida de 8 cm. Já em Manaus no mesmo período houve uma elevação de 45 cm.
A estação de referência no rio Juruá, situada em Itamarati, registrou subida de 1,84 m. Na região próxima a nascente da calha, Guajará (vizinha de Cruzeiro do Sul, no Acre) nos últimos nos últimos cinco dias o rio subiu 0,49 m e em Ipixuna subiu 1,48 m, devido à oscilação esperada entre as transições de estações.
Nos últimos cinco dias a estação de referência da calha do Purus, localizada próxima à foz do rio, no município de Beruri, registrou uma subida de 67 cm, o que é esperado no momento.
A estação de referência da calha do Madeira, localizada no município de Humaitá, registrou uma subida de 2 cm, a menor entre todas as calhas.
Nos últimos 5 dias, a estação de referência em Tabatinga registrou uma subida de 0,87 m. Já na região próxima à foz da calha, em Manacapuru, foi registrada subida de 0,51 m.
Em Itacoatiara, foi registrado nos últimos cinco dias uma elevação 39 cm no rio Amazonas.
O número de pessoas e famílias afetadas pela estiagem no estado é dinâmico e baseia-se nas informações disponibilizadas pelos municípios que alimentam o S2iD – Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Defesa Civil. Segundo dados da Defesa Civil, o Amazonas tem 599 mil pessoas afetadas até o momento pela seca severa, ou 150 mil famílias.
Esses números são atualizados e corrigidos diariamente, podendo sofrer alterações para mais ou para menos, de acordo com os ajustes realizados pelas autoridades municipais, visando a precisão dos dados.
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