Evitando críticas à gestão anterior, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins, disse que obra do T6, na zona Norte, “parece” ter sido planejada prevendo uma expansão da cidade naquela área que ainda não aconteceu.
Construído ao custo de R$ 16 milhões, e inaugurado às pressas pelo ex-prefeito Arthur Neto, na última semana de seu mandato, o T6 nunca entrou em operação. A gestão do prefeito David Almeida (Avante) alega inviabilidade técnica para o terminar funcionar como tal e decidiu transformar a obra em rodoviária. Essa “adequação” vai custar mais R$ 13,7 milhões.
“A obra, do tamanho que ela foi feita, para o tamanho da operação que existe hoje, a operação é muito pequena para o tamanho da obra. Não quero entrar em detalhes quanto ao planejamento daqui, mas me parece que planejaram para uma expansão da cidade, considerando crescimento, novos bairros. É um terminal localizado em uma área de expansão. Mas essa expansão pode acontecer rapidamente como ela também pode acontecer de forma demorada. E nós precisávamos dar uma utilidade melhor de forma mais urgente. Por isso a adaptação atende melhor ao interesse público e à coletividade aqui dessa área da Zona Norte como da cidade de Manaus como um todo”, disse Paulo Henrique.
A obra contará com investimentos da ordem de R$ 13,7 milhões, dos quais R$ 13,2 milhões do Estado e R$ 548,5 mil de contrapartida do município. O convênio entre a prefeitura e o governo é administrado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb).
O prefeito e representante do Estado assinaram, na tarde de segunda-feira (19) a ordem de serviço para adequação e adaptação do novo terminal rodoviário 6 (T6). O espaço fica localizado no bairro Lago Azul, zona Norte da cidade.
Uma vez concluída a nova rodoviária, a atual, localizada na avenida Mário Ypiranga Monteiro, zona Centro-Sul, será desativada.
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