Roubo de celular é o crime mais comum no Amazonas, diz Anuário

O crime mais comum no Amazonas é o roubo de celular, informa o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20). O documento reúne dados da Secretaria de Segurança Pública, polícias Civil, Militar e Federal. Conforme o levantamento, o estado registrou 27.473 roubos de celulares em 2021 e 26.751 em 2022. São Paulo lidera, com Pará em segundo, Pernambuco em terceiro e Ceará na quarta posição.

O segundo crime mais comum no estado é o roubo a pedestres, com 27.293 ocorrências em 2021 e 23.251 em 2022. Em seguida, aparece “estelionato” com 10.385 casos registrados em 2021 e 15.397 em 2022.

O furto de celular é o quarto crime mais comum, com 10.358 ocorrências em 2021 e 13.257 em 2022. O “roubo a estabelecimento comercial” é o segundo com 2.391 ocorrências em 2021 e 1.908 em 2022.

O estudo também apurou que foram registrados 603 casos de estupro e estupro de vulnerável em 2021, e 836 em 2022.

Mortes violentas intencionais

O crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, é o sexto mais comum no Amazonas. Conforme o levantamento, foram 1.487 homicídios dolosos em 2021 e 1.340 em 2022. O número teve redução de 9.8%.

O Latrocínio, que é o roubo e morte da vítima, aparece em seguida. Em 2021, foram 69 casos e no ano seguinte 56 ocorrências. Depois, aparece o crime de lesão corporal com morte: 15 registros em 2021 e 36 em 2022, alta de 140%. O número de mortes causadas por intervenção de policiais em serviço fora das atividades teve redução de apenas 1,9%. Foram 101 registros em 2021 e 99 em 2022.

Se considerada a série histórica de 2011 a 2022, o ano menos violento no Amazonas foi 2013, com 985 mortes intencionais. Os mais violentos foram 2021, com 1.531, e 1.672 em 2022. O Amazonas é o 3º estado mais letal do Brasil, conforme o anuário. O estado apresenta taxa de 38,8 mortes a cada 100 mil habitantes.

O ATUAL questionou a (SSP-AM) Secretaria de Estado de Segurança Pública sobre as medidas tomadas para reduzir as estatísticas apresentadas pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, e aguarda retorno.