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Redução do IPI preocupa lideranças do comércio amazonense


A insegurança jurídica instalada sobre o setor industrial amazonense, motivada pelos constantes ataques aos incentivos fiscais do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), preocupa lideranças do segmento comercial. Os empresários afirmam que caso o decreto que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em até 25% não seja alterado, a permanência de indústrias no estado está ameaçada, acendendo alerta para o desemprego em massa e consequentemente, reflexos expressivos ao comércio.


De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM) e vice-presidente da Associação Amazonense de Supermercados (Amase), Ralph Assayag, o cenário de insegurança jurídica atrapalha negociações e põe em risco a continuidade da operação de fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). Ele afirma que se um novo decreto não reverter a redução do IPI para Manaus, em meses indústrias poderão repensar a permanência no polo amazonense.


“Se um novo decreto não for assinado dentro dos próximos 30 dias, a redução do IPI começará a afetar a economia local porque empresas do distrito começarão a repensar a permanência no distrito, outras deixarão de se instalar em Manaus. É uma insegurança jurídica muito grande e isso atrapalha as negociações. O comércio é afetado”, comentou o empresário.


Segundo o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Amazonas (Facea), Jorge Lima, a situação é preocupante porque põe em risco a continuidade da operação das fábricas no PIM. Ele concorda que empregos podem ser extintos, ocasionando perda de renda severa entre uma parcela da população local, gerando menor índice de comercialização.


“Tudo o que afeta a indústria reflete no comércio porque o trabalhador da indústria é cliente do comércio. É uma situação preocupante”, disse Lima.

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