A redução no índice de aprovação do Exame da Ordem no Amazonas é um fator que tem preocupado a instituição. Na edição 37 do exame, que aconteceu em fevereiro desse ano, apenas 31,27% dos estudantes de direito foram aprovados nas duas fases da prova.
Na primeira fase, 2.773 mil pessoas realizaram a prova. Na segunda fase, 1.561 mil pessoas. Desse número, apenas 511 foram aprovados e estão aptos a ter a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM).
De acordo com dados das Instituições de Ensino Superior (IES), nas três últimas edições do Exame de Ordem, sendo elas 34º, 35º e 36º, no Amazonas, oito locais de prova ficaram com 0% de aproveitamento, ou seja, não teve nenhuma aprovação.
Os locais de prova estão localizados nos municípios de Manaus, Itacoatiara, Tefé, Parintins e Tabatinga.
De acordo com o advogado e presidente da Comissão de Exame de Ordem da OAB-AM, Cassius Clei, esses números são alarmantes e evidenciam a existência de desafios tanto na primeira fase quanto na segunda fase do exame de ordem.
Para ele, é fundamental realizar uma análise aprofundada dos critérios de avaliação e do conteúdo cobrado em ambas as etapas, a fim de identificar os pontos fracos e implementar medidas efetivas para melhorar a preparação dos candidatos e aumentar os índices de aprovação.
Segundo o advogado, para que os estudantes possam reduzir o número de reprovação, é importante adotar algumas estratégias.
“A primeira etapa é buscar uma instituição de ensino que ofereça uma formação sólida e esteja comprometida em preparar os estudantes para o exame de ordem. Pesquisar sobre a reputação, o corpo docente qualificado e a estrutura curricular adequada pode ajudar a fazer uma escolha mais assertiva. É essencial criar um plano de estudos eficiente e organizado. Isso inclui estabelecer metas de estudo realistas, dividir o conteúdo em blocos e dedicar tempo suficiente a cada disciplina”, explicou.
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