Em assembleia hoje no Clube Municipal, os profissionais da educação do Estado aceitaram a nova proposta do Governo – 15,19% de reajuste parcelados em três vezes, além do abono das faltas e devolução dos valores descontados -, mas decidiram manter o estado de greve, mesmo voltando à sala de aula a partir de segunda-feira (5). É que as ameaças de retaliação feitas pelo governador Wilson Lima (União Brasil) acenderam um sinal de alerta na categoria.
Além do reajuste e da devolução dos valores descontados, a proposta inclui ainda o enquadramento vertical, a formação de comissão para revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração com a participação dos trabalhadores e calendário de reposição elaborado com a categoria.
Os trabalhadores mantiveram o estado de greve, podendo voltar às ruas a qualquer momento se algum item da proposta não for cumprido ou se houver retaliações, a exemplo da demissão de professores temporários. Ele foram em carreata à sede do Governo, aonde promoveram buzinaço e estenderam faixas de protesto.
“Estamos aprovando em assembleia a contraproposta do Governo, já que ele disse que reprovamos”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues. Ele acrescentou que o governador tentou colar no movimento um selo de política partidária que não existe.
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