Com população de 4.240.571 milhões em 2023 – 300 mil pessoas a mais que em em 2022 -, o Amazonas será mais densamente povoado em 20230 quando o número de habitantes de estado deve chegar a 4,5 milhões, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada na quinta-feira.
O ponto de inflexão [número máximo de habitantes do limite demográfico] deve ocorrer em 2054 com população estimada de 4,9 milhões. A partir haverá redução na quantidade de habitantes. A estimativa é de 4,7 milhões em 2070.
Também aumentou a expectativa de vida no Amazonas, que passou de 69,4 anos em 2000 para 75,2 anos em 2023. A taxa de mortalidade infantil caiu de 39,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2000 para 16,9 em 2023, com previsão de 6,8 óbitos até 2070.
Em todo o país a população brasileira é de 216 milhões de pessoas. O crescimento populacional ocorrerá até 2042, quando a população deverá atingir 220 milhões antes de começar a reduzir. O IBGE estima em 199 milhões até 2070.
Menos filhos
O aumento da população ocorrerá mesmo com menor taxa de fecundidade no Amazonas, segundo o IBGE, que caiu de 3,44 filhos por mulher em 2000 para 1,96 em 2023. A projeção é que essa taxa diminua para 1,73 até 2030 e chegue a 1,47 em 2055, antes de subir para 1,50 em 2070. Em todo o país, a taxa de fecundidade passou de 2,32 em 2000 para 1,57 em 2023, com uma estimativa de 1,50 até 2070.
O número de nascimentos anuais no estado caiu de 88 mil em 2000 para 70 mil em 2023. Conforme o IBGE, a estimativa é de que o número de nascimento chegue a 63 mil em 2030 e caia radicalmente para em torno de 37 mil em 2070.
Em relação à idade média das mulheres para ter filhos, aumentou de 24,3 anos em 2000 para 26,1 anos em 2022. O IBGE projeta que a idade média seja de 31 anos em 2070.
O levantamento mostra que a proporção de idosos quase dobrou de 5,4% em 2000 para 8,9% em 2023, e deve chegar a 33,8% em 2070 no Amazonas.
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