A prática criminosa de grupos, conhecidos como “piratas dos rios”, que abordam e roubam navios de cargas nos rios da Amazônia já é conhecida das autoridades. Os crimes são diversos, desde assaltos a passageiros de embarcações que cruzam estes rios, a roubos de cargas e de combustíveis que seriam destinados a postos na cidade de Manaus, interior e outras capitais da região.
Para mensurar o prejuízo, o Instituto Combustível Legal (ICL) começou a monitorar estes crimes e chegou a um dado alarmante: o roubo de combustíveis nos rios da Amazônia causam prejuízos de R$ 100 milhões anuais.
O mais estarrecedor é que esta prática criminosa serve para financiar outros crimes praticados na Amazônia, como o garimpo ilegal e o tráfico internacional de drogas, uma vez que alguns municípios do Amazonas viraram rota destes ilícitos.
O presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), Emerson Kapaz, critica a ousadia destes criminosos, mas disse que uma série de medidas feitas em parceria entre a entidade e o poder público, por meio de ações junto aos secretários de Segurança dos Estados da Amazônia Legal, têm ajudado a diminuir estas ocorrências nos rios da região.
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