Como parte das ações em comemoração dos 354 anos de Manaus, o prefeito David Almeida inaugurou, na manhã desta quarta-feira, 25/10, a Unidade de Saúde da Família (USF) Prefeito Amazonino Mendes, no conjunto Viver Melhor 3, zona Norte. A unidade, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), é a primeira de 13 unidades de grande porte, previstas pelo plano municipal de obras, para o incremento da rede de Atenção Primária à Saúde da capital. Além dessa, outras 60 unidades de saúde já foram entregues reformadas, ampliadas ou revitalizadas na atual gestão.
“A cobertura de saúde, quando nós assumimos, era de aproximadamente 47%. Hoje, nós já estamos chegando em 81%, e com a inauguração das nossas novas unidades porte 4, como essa, nós vamos ter cobertura plena na cidade de Manaus nos vazios assistenciais. Aqui, nós temos várias equipes, temos consultórios médicos, consultórios odontológicos, temos a farmácia, temos a carteira de serviços completa. Então, é a transformação da saúde na cidade de Manaus. Hoje, Manaus é uma cidade bem cuidada, e essa é a maior obra da prefeitura”, disse Almeida.
O novo estabelecimento, construído no modelo de Parceria Público-Privada (PPP), com investimentos de R$ 6 milhões, tem 1.200 metros quadrados de área construída e 59 ambientes distribuídos em dois andares. O prédio foi desenhado para oferecer melhor acessibilidade e mais conforto e segurança aos servidores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Referência
A unidade será referência para 14 mil pessoas residentes nos conjuntos Viver Melhor 1, 2 e 3, no bairro Lago Azul, oferecendo a carteira completa de serviços de atenção básica, o que inclui consultas médicas em clínica geral e pediatria, consultas de enfermagem e odontológicas, planejamento reprodutivo, pré-natal, imunização, controle e acompanhamento de hipertensão e diabetes, exames laboratoriais e exames específicos, como o preventivo do câncer do colo do útero, teste do pezinho e testes rápidos para sífilis, HIV e hepatites virais.
Na USF também, haverá dispensação de medicamentos, inclusive antibióticos e outros medicamentos controlados, e o desenvolvimento dos programas de controle da tuberculose, da hanseníase e do tabagismo. Com ações de atenção à saúde da criança, do adolescente, do adulto e do idoso, a USF vai realizar, ainda, acompanhamento das condicionalidades de saúde dos programas sociais.
“Essa aqui era uma área de grande vazio assistencial que, a partir de hoje, muda completamente sua realidade. Essa unidade tem uma ampliação dos serviços, a dispensação de medicamentos, que inclui também remédios controlados e antibióticos que não tem em unidades menores. Aqui nós temos também a coleta de exames laboratoriais, inclusive com exames diferenciados, temos o teste do pezinho e temos a prova tuberculínica, além de todo o planejamento reprodutivo da mulher que pode ser feito aqui”, explicou a titular da Semsa, Shádia Fraxe.
As equipes serão responsáveis pelo atendimento na própria unidade e também pelas visitas domiciliares de rotina, dentro da Estratégia da Família, para acompanhamento dos que residem em sua área de abrangência.
A USF vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e o acesso dos usuários aos serviços oferecidos será por meio de agendamento realizado presencialmente, como já ocorre nas demais unidades assistenciais da Semsa.
Novo padrão
A USF Amazonino Mendes é a primeira unidade de porte 4, totalmente construída na atual gestão municipal. Seus 59 ambientes, divididos nos dois pisos do prédio, incluem oito consultórios clínicos, quatro consultórios odontológicos, consultório farmacêutico, três recepções com sala de espera, farmácia e salas para estoque de medicamentos, de coleta para exames laboratoriais, inalação, observação, preparo, vacina, curativo, procedimentos e escuta qualificada. A unidade também conta com escovódromo, ambientes para lavagem e esterilização de materiais e ambientes para procedimentos administrativos, como almoxarifado, copa, vestiários e também um auditório.
A unidade segue um novo padrão estabelecido para a rede de assistência à saúde, com capacidade para incorporar, em sua estrutura, os serviços das chamadas “casinhas de saúde”, de 32 metros quadrados, consideradas inadequadas na atualidade e que deixarão de existir à medida em que forem inauguradas as unidades de porte 4 nas diferentes regiões geográficas da capital.
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