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Militar exonerado pelo Exército atuou no Comando Militar da Amazônia

Um dos militares de alta patente investigados pela Operação da Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, foi exonerado pelo Exército nessa quarta-feira (14). O tenente-coronel atuava como comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus. A portaria de exoneração foi publicada no Diário Oficial da


Segundo o Portal da Transparência, a remuneração bruta em novembro foi de R$ 27 mil. A passagem do comando da 3ª Companhia de Forças Especiais, do Coronel Hiallyson Eller Gonçalves Cruz Landim para o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, ocorreu no dia 19 de dezembro de 2023.


Hélio Ferreira é um dos investigados na Operação Tempus Veritatis, que apura organização criminosa que planejou um golpe de Estado após as eleições de 2022. Conforme a PF, Helio fazia parte do grupo de militares, composto também pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; Fernando Cerimedo; Éder Lidsay Magalhães Balbino; Guilherme Marques Almeida; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Tércio Amaud Tomaz.


O grupo era responsável por disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral nas redes sociais e grupos de mensagens. Segundo as investigações, o núcleo de desinformação atuava na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de “estudos” sobre a falta de lisura das eleições presidenciais de 2022, bem como sobre supostos registros de votos após o horário oficial e inconsistências no código-fonte das urnas.


As ações tinham a finalidade de encorajar a permanência de grupos antidemocráticos na frente dos quartéis com o intuito de criar ambiente propício ao golpe de Estado.


Ligação do CMA com golpistas


Em Manaus, o grupo permaneceu na frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), com a conivência dos militares, segundo as investigações, o que levou os investigadores a apurar as responsabilidades de militares de alta patente.

Alguns documentos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e da Procuradoria-Geral do Estado enviados à Casa Civil e ao Judiciário, após a retirada dos manifestantes, apontam apoio do CMA aos manifestantes. Os integrantes do ato golpista teriam sido recebidos pelo CMA antes de a Polícia Militar (PM) cumprir a ordem de retirada pelo STF.

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