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Melhoras na BR-319, mesmo sem pavimentação, e vazante do Madeira aumentam muito o trânsito na rodovia, acarretando engarrafamento de carretas em Igapó-Açú


O Departamento Nacional de Infraestrutra em Transportes (Dnit) fez uma operação de emergência na BR-319, que liga Manaus a Porto Velo (RO), drenando trechos da pista aonde existiam atoleiros crônicos. A intervenção melhorou muito a trafegabilidade, a ponto de aumentar consideravelmente o trânsito na estrada, principalmente de carretas que trazem insumos e levam produtos da Zona Franca de Manaus. A movimentação é ainda maior porque o rio Madeira, principal via de escoamento da produção do Polo Industrial, ficou intrafegável em vários trechos, por causa da estiagem recorde deste ano.


Por causa destes fatores, a travessia do rio Igapó-Açú, que é feita por balsa, acabou servindo como uma espécie de represa do trânsito, ocasionando o registro de longas filas de carretas de um lado e de outro. Na semana passada foi autorizada a colocação de mais balsas e de um cabo de aço no local para agilizar a passagem dos veículos.


Havia, no trecho do meio da BR-319, 11 atoleiros conhecidos e habituais, que tornavam a estrada por vezes intrafegável no inverno – período chuvoso que vai de novembro a maio. Depois que os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) convenceram o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) a incluir a rodovia no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram liderados recursos para resolver o problema.


O Ministério do Meio Ambiente liberou licenças ambientais pra fazer micro e macro drenagem nos atoleiros habituais. O Dnit também passou a utilizar uma tecnologia conhecida como “rachão”, que permite aumentar o nível da pista em até um metro, usando pedras, brita, seixo e areia. Também foi trocado todo a madeira das 56 pontos espalhadas pelos 800 quilômetros da rodovia.


Neste momento a BR-319 tem obras de recuperação e manutenção em toda sua extensão de 800 km. Também está concedida licença ambiental para o asfaltamento dos primeiros 52 quilômetros, que vão do 198 ao 250, a apenas dez quilômetros da travessia do Igapó Açú. Já estão sendo asfaltados os acessos pra balsa do Igapó Açú, sendo que o lado de Manaus foi concluído e o de Porto Velho em preparação pra receber o asfalto.

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