O governador Wilson Lima e a embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, tiveram um encontro em Brasília para tratar de parcerias e cooperação.
Lima apresentou a Stephanie projetos desenvolvidos pelo Governo do Amazonas, como o Água Boa, o Guardiões da Floresta, a Escola da Floresta. Assim como, as ações previstas no programa Amazonas 2030, lançado durante a COP de Dubai, em dezembro passado.
Conforme Lima, o Reino Unido atua no Amazonas principalmente em pesquisas científicas, e disse que busca novos investimentos.
Na ocasião, o governador recebeu o convite da embaixadora para reuniões bilaterais na Inglaterra, apresentou ações do Governo do Estado voltadas à sustentabilidade. Ao mesmo tempo ele conheceu mais sobre o AmazonFace, principal projeto de cooperação científica entre Brasil e Reino Unido. O projeto é executado no Amazonas por meio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Reuni hoje com a embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq, aqui em Brasília, para discutirmos parcerias. O governo britânico já investe em pesquisa científica no estado do Amazonas e quer fortalecer ainda mais a atuação na Amazônia, disse Lima.
Sustentabilidade
Assim, lançado na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP 28), no início de dezembro nos Emirados Árabes, o programa Amazonas 2030 é voltado à redução do desmatamento no estado, que será executado com recursos arrecadados a partir da venda de créditos de carbono. O objetivo é alcançar o desmatamento líquido zero no estado nos próximos seis anos.
Dessa forma, o programa Água Boa busca fornece água potável a comunidades do interior sem acesso à água tratada por meio de sistemas simplificados de abastecimento e estação de tratamento de água móvel, coletando água dos rios e a tornando-a própria para o consumo.
Sobretudo, considerado um dos maiores sistemas de pagamentos por serviços ambientais do planeta, o programa Guardiões da Floresta beneficia populações tradicionais que assumem o compromisso do desmatamento ilegal zero e a participação em atividades que promovam a conservação, sendo recompensadas financeiramente pelo serviço ambiental prestado.
Já as Escolas da Floresta estão planejadas para áreas de preservação ambiental, onde já há ocupação humana.
Além disso, são construídas de forma sustentável e ensinam tecnologia, inovação e sustentabilidade às pessoas que vivem em locais isolados ou de difícil acesso. Os conteúdos pedagógicos buscam promover a sustentabilidade socioambiental e a preservação de recursos naturais.
AmazonFace
O AmazonFace é coordenado por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em cooperação internacional com o governo britânico e implementado pelo Met Office – o serviço de meteorologia britânico.
É o principal projeto de cooperação científica entre os dois países, sendo um programa que busca entender como o aumento de CO2 atmosférico afeta a floresta amazônica e sua biodiversidade.
O Reino Unido é o segundo maior parceiro de ciência e tecnologia do Brasil.
Foto: Secom/divulgação
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