A Gerência de Fiscalização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), realizou uma operação na qual 16 fornos ilegais de produção de carvão foram destruídos. Os fiscais do Ipaam também fizeram a apreensão de 206 sacas de carvão vegetal. A ação aconteceu nos ramais do município de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros de Manaus).
O diretor-presidente do Instituto, Juliano Valente, ressalta que esse tipo de operação contribui com o combate às queimadas, cujas ações foram intensificadas pelo governo do estado.
“Ilícitos ambientais como esse não prejudicam apenas quem trabalha de forma legalizada, mas também ludibria o consumidor amazonense. Além disso, carvoarias ilegais contribuem para o aumento da insalubridade do ar do nosso estado”, afirmou Juliano.
De acordo com os fiscais, foram destruídas 412 sacas de carvão ilegal, cujo valor poderia chegar até 40 mil reais nas distribuidoras. A operação denominada “Fogo de Chão 3” foi realizada em conjunto com o Batalhão Ambiental (BTAmb) e o Regimento de Policiamento Montado da Polícia Militar do Amazonas (RPMon-PMAM).
O Ipaam teve conhecimento da atividade ilegal através de seu sistema de monitoramento remoto, onde as áreas foram identificadas e mapeadas. Segundo o analista ambiental, Hermógenes Rabelo, o objetivo de ações como essa é inibir atos criminosos da indústria do desmatamento.
“O que o Ipaam pretende com tais ações é inibir os atos criminosos da indústria do desmatamento, por isso a operação Fogo de Chão vai continuar acontecendo de forma periódica nessas áreas onde existem produção de carvão ilegal, até que esses cidadãos entendam que precisam se adequar à legislação para realizar esse tipo de atividade. E, não só do interior do estado, como da capital também”, adverte o analista.
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