O governo federal liberou R$ 324,3 milhões para ações de saúde, defesa civil e moradia aos afetados pela seca no Amazonas. O Ministério da Saúde destinará R$ 224,3 milhões às prefeituras, anunciou a ministra Nísia Trindade na manhã desta segunda-feira (16) em Manaus. Desse valor, R$ 102,3 milhões serão liberados de uma vez e R$ 122 milhões em parcelas. Os outros R$ 100 milhões foram anunciados por Anderson Souza, prefeito de Rio Preto da Eva e presidente da AAM (Associação Amazonense dos Municípios).
Nísia Trindade se reuniu com prefeitos do estado na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Dos 62 municípios do Amazonas, Lábrea, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira receberão recursos para a atenção primária na saúde de forma imediata. São R$ 8,9 milhões para serem divididos entre as três cidades.
“São R$ 102 milhões e 300 mil para questões de emergência e ações de média e alta complexidade para 59 municípios. Para esses três municípios, assinei portaria complementar. São municípios que, com base em avaliação conjunta do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, são os que mais precisam de recursos para atenção primária da saúde”, disse a ministra.
“Queremos soluções estruturantes nas ações voltadas tanto para atenção primária à saúde, como na média e alta complexidade. Para isso, nós trabalharemos junto com o conselho de secretários municipais de saúde com planos de qualificação para aperfeiçoar esses mecanismos”, disse Nísia Trindade.
O prefeito Anderson Souza disse que os outros R$ 100 milhões, sendo R$ 12 milhões para Manaus, serão destinados pelo Ministério das Cidades. “Destacamos que R$ 61 milhões foram designados especificamente para a Defesa Civil. A partir de amanhã [terça-feira/17] as prefeituras que fizerem os seus planos de trabalho, publicarem seus decretos emergenciais, já estarão recebendo. Também as prefeituras que apresentarem os seus projetos sobre terras caídas!”, disse.
O prefeito informou que seis mil casas estarão à disposição nos municípios afetados pela seca para abrigar moradores que vivem em área de risco. Os comunitários deverão ser transferidos para os imóveis, que serão alugados.
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