“Frustração” foi o sentimento manifestado pelo presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, com a confirmação de que a Zona Franca de Manaus (ZFM) não foi preservada na revisão da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), pelo Decreto nº11.021/2022 do Governo Federal publicado na noite desta quinta-feira (31).
O novo Decreto deveria retirar os produtos que têm Processo Produtivo Básico (PPB) a serem cumpridos na ZFM, da redução de 25% do IPI para outros Estados, conforme acordo anunciado entre o Governo do Amazonas e o Governo Federal. Mas o texto publicado por volta das 23 horas da noite de quinta-feira não contemplava o que havia sido acordado.
Para Wilson Périco, é preciso haver agora uma “mudança de atitude” na maneira de conduzir as reivindicações ao Governo Federal para a preservação dos incentivos e dos empregos no Amazonas. “Não somente a bancada do Amazonas, mas também o Governo do Amazonas, pois foi com ele que o Governo Federal confirmou que iria preservar a Zona Franca”, destacou.
O Cieam defende ainda levar uma força-tarefa para fazer uma pressão diária em Brasília e tentar reverter nos próximos 30 dias os efeitos do IPI reduzido em todo o País para o Polo Industrial de Manaus (PIM).
Na manhã desta sexta-feira (1º), em agenda no município de Rio Preto da Eva (distante 57 quilmetros a nordeste de Manaus), o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), reforçou que as conversas com o Ministério da Economia continuam acontecendo.
“Eu conversei ainda pouco com a Daniela Consentini, secretária de Competitividade e Trabalho. Ela falou que as discussões continuam acontecendo (…) temos mais um mês. O decreto não vale nesses próximos 30 dias e é preciso entender que precisamos agir com serenidade nessas discussões”, disse.
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