Durante a reunião realizada nesta quarta (11), na Sala de Líderes da Câmara Federal, o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge Júnior, lembrou que existe um completo desconhecimento sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM) e que o diálogo é importante para se entender o que é o Polo Industrial (PIM) da ZFM.
“Há um desconhecimento pleno no país sobre o que é a Zona Franca, sobre o que é feito lá. Existem muitas inverdades e desconhecimento. Não sabem nem que é o polo que mantém 100% da maior universidade multicampi do Brasil: a Universidade do Estado Amazonas (UEA), presente em todos os 62 municípios”, destacou.
Jorge Nascimento lembrou que que o Polo Industrial de Manaus possui hoje 35 setores industriais em atividade. “Só as empresas do polo eletroeletrônico associadas à Eletros, representam 35% da geração de empregos e 50% do faturamento”, informou.
Para ele, é necessário pensar do país.
“A Eletros defende a redução do IPI, desde que sejam construídas maneiras de se manter as vantagens comparativas da ZFM. Em respeito aos 500 mil empregos diretos e indiretos gerados gerados pelo PIM e ao investimento de milhões de dólares já investidos por nossas empresas”, disse.
Mudança de rota criticada
Segundo ele, não é justo que se mude a rota. O que o empresário pede, é previsibilidade. Precisa-se ter segurança. “Se vão mudas as regras, que nos avisem com antecedência e aí a gente toma a decisão”, reforçou.
O presidente da Eletros afirmou que as empresas que estão instaladas na ZFM não têm interesse de sair, tanto que lutam e buscam a melhor maneira de continuar. Numa transparência plena,inclusive.
“Porque a ZFM está brigando para subir o IPI? Para proteger o emprego no Brasil, porque vamos perder negócios para outros países. Quanto mais se reduz, no caso da ZFM, o IPI, mais temos uma ameaça do produto importado. E o empresário vai fazer conta. Se ele identificar que vai se tornar mais competitivo produzindo fora e vendendo pra cá, ele fecha no país e começa a atender o mercado local de outra forma. E isso não é privilegiar a ZFM”, finalizou.
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