Vários candidatos anunciaram nas últimas horas que colocaram suas contas nas redes sociais no provado por conta de ataques de contas “fakes”. Entre eles estão Adail Filho (Republicanos), Amon Mandel (Cidadania), Saulo VIanna (União Brasil) e Alfredo Nascimento (PL). Em comum todos eles têm o fato de despontarem como favoritos em diferentes partidos e utilizarem bastante a internet para divulgar as respectivas candidaturas. O blog ouviu um especialista que explicou o que aconteceu. Para ele, o objetivo principal da ação é restringir o alcance das publicações destes políticos.
Na última semana, Adail FIlho e sua irmã, a deputada Dra. Mayara (Republicanos) chegaram a comemorar a adesão de milhares de seguidore. ,as descobriram se tratar em sua maioria de contas falsas. Os dois acionarão a justiça para lidar com essa nova tática de atrapalhar ilegalmente as campanhas nas redes sociais.
O perfil da deputada estadual e candidata à reeleição, Dra. Mayara foi alvo desses ataques. Em menos de 24 horas, o perfil começou a ser seguido por mais de 2 mil contas fakes. “A minha conta está privada por tempo indeterminado e desde já estou acionando minha equipe jurídica para punir os criminosos que agem na tentativa de nos intimidar tentando nos calar.
O Mídia performance Bruno Uchôa, que é o profissional responsável por acompanhar produção e fluxo de conteúdo nas redes sociais, explicou os problemas que envolvem a situação. “Do ponto de vista técnico, se de fato forem em sua grande maioria perfis fake, o engajamento tende a cair mesmo, já que trata-se de uma base frágil”, diz ele.
Uchôa afirma ainda que o grupo Meta, que controla o pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, tem diminuído a distribuição de conteúdos orgânicos. Em época de eleição, há ainda muito tráfego pago e isso cria muita concorrência na entrega da informação.
O especialista diz que as redes sociais, na tentativa de se adequar a formas de burlar o engajamento, sempre atualizam suas regras. O crescimento rápido de seguires pode ser compreendido como alguma manobra, tal como a compra de seguidores, algo que é repudiado pelo grupo Meta. Dessa forma, adversários podem criar esse ambiente artificial e dificultar que o trabalho dos candidatos cheguem a novos públicos e ao público que já é cativo.
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