As causas das quedas de duas pontes na BR-319, no Amazonas, ocorridas em 28 de setembro e 8 de outubro, permanecem desconhecidas. A afirmação é do superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Amazonas, Luciano Moreira de Sousa Filho.
“Nós não temos ainda uma posição definitiva das causas dos acidentes. Não temos agora como informar isso porque ainda está sendo investigado”, disse Luciano, nesta quinta-feira (1º), na Assembleia Legislativa do Amazonas.
No dia 28 de setembro a ponte sobre o rio Curuçá caiu; quatro pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas.
Em 8 de outubro, a ponte Autaz Mirim também desabou, após ter sido interditada pelo Dnit. Já são 54 dias desde o acidente.
Luciano Moreira Filho disse que o Dnit ainda não concluiu as investigações. “Há dois tipos de investigação: uma que ocorre internamente no âmbito do Dnit, e uma outra, externa, que está em fase de contratação, para ter uma investigação independente também”, afirmou.
“Trouxemos uma equipe de técnicos. O Dnit sede esteve aqui, logo no dia seguinte ao acidente, de ambos os acidentes, com algumas iniciativas. Esses técnicos já estão investigando”, disse Luciano.
De acordo com o superintendente, além dos laudos das investigações e do apoio às vítimas dos acidentes, o Dnit tentou restabelecer “o mais rápido possível” a trafegabilidade nos trechos das pontes no Curuçá e no Autaz Mirim “no menor prazo possível”.
Apesar da demora na conclusão da apuração das causas do desabamento e dos reparos necessários, Luciano disse que o Dnit “não está parado”.
“Existe um anteprojeto para a ponte do Curuçá; para a ponte do Autaz Mirim o anteprojeto ainda está sendo elaborado. Mas nós estamos fazendo outras ações que antecedem essa fase de reconstrução das pontes. Nós não estamos parados”.
A manutenção nas duas pontes que caíram na BR-319 eram feitas de forma insuficiente, reconheceu o Dnit, em outubro. O diretor-presidente do Dnit, Antônio Leite dos Santos Filho, disse no final de outubro que a reconstrução das duas pontes deve durar um ano.
No início de novembro, uma balsa foi colocada entre as margens do Rio Curuçá para possibilitar a travessia de veículos.
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