A presença de fábricas chinesas no polo industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM) e em lojas do centro da cidade apresenta-se hoje como tendência de novos investimentos na economia amazonense.
Indústria
No setor industrial, existem nove empresas em atividades. E já há mais 16 com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da ZFM (CAS-Suframa), cuja função é definir diretrizes, planos, programas, projetos e ações a serem desenvolvidos na área de atuação da autarquia.
Comércio
O calçadão de compras a céu aberto do centro histórico de Manaus abriga ao menos cinquenta lojas pertencentes a empresários chineses.
Em resposta a perguntas do BNC Amazonas, a Suframa, autarquia que administra e controla os incentivos fiscais concedidos às empresas estabelecidas no polo industrial, explica que o investimento chinês no Amazonas se relaciona com a disponibilidade de recursos e com a visão das oportunidades tributárias oferecidas pela ZFM.
No ano passado, o produto interno bruto (PIB) da China cresceu 5,2%. Isso significa algo em torno de R$ 87,4 trilhões acima da taxa de 5% prevista pelo governo daquele país.
Há décadas crescendo, a economia chinesa é uma das mais robustas do mundo.
“Os empresários chineses são atraídos pelo diferencial competitivo para atingir o mercado brasileiro, que é amplo e que demanda produtos fabricados pela China”, explica a Suframa.
O investimento só não é maior, em razão “do complexo sistema tributário brasileiro e suas respectivas obrigações acessórias”, avalia.
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