Nesta quinta-feira (26), o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), decidiu afastar o conselheiro Ari Moutinho temporariamente.
A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira, do Diário Oficial Eletrônico do TCE-AM. A ação foi movida pela presidente eleita do TCE, Yara Lins, que acusa o conselheiro de tê-la xingado com palavrões e outras palavras de baixo calão no dia da eleição para a Mesa Diretora do órgão.
Yara afirma que Moutinho pronunciou palavras depreciativas, como “puta, safada, traíra, eu vou te foder”. Na decisão, o documento destaca que foi observada “a gravidade dos fatos narrados pela representante, na presente representação, corroborada com as testemunhas que presenciaram a agressão que teriam sido praticadas pelo representado”.
Após a denúncia de Yara à Corte de Contas, o documento diz que Ari Moutinho teve cinco dias para se manifestar e até o momento não o fez. Dessa forma, decidiu pelo afastamento dele, inclusive, para evitar o contato entre as partes.
“No presente cenário, com o objetivo de manter o ambiente o mais isento possível para o deslinde do presente processo, o mais prudente é que se proceda ao afastamento do Representado, do exercício de suas funções, por ser medida necessária, adequada e proporcional, para evitar inclusive o contato direto entre Representante e Representada, o que poderia exaltar os ânimos das partes, com o risco de ocorrência de atos que pudessem significar novas acusações. Em síntese: tal situação poderia resultar em novos dissabores entre as partes, e consequentemente comprometer o bom andamento processual”, diz um trecho do documento.
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