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Amazonas gera mais empregos em junho, mas com salário menor


O Amazonas teve um saldo positivo de 2.181 empregos gerados no mês de junho deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.


No período, as empresas do Estado contrataram, com carteira assinada, um total de 20.129 trabalhadores. Os demitidos em junho foram 17.948, uma variação positiva de 0,45%, o que coloca o Amazonas entre os dez melhores Estados na geração de emprego no sexto mês do ano.


Apesar do dado positivo na geração de emprego, o Amazonas registrou uma retração de -2,31% na média de salário pago aos trabalhadores contratados, que ficou em R$ 1,720,20. O valor representa 1,25 do salário mínimo, que em maio passou a ser de R$ 1.320,00.


Para se ter ideia deste valor, no conjunto do País em junho/2023 o salário médio pago foi de R$ 2.015,04, que também registrou uma redução de R$ 12,47 (0,62%) no salário médio de admissão. A indústria, embalada pelo bom desemprenho da Zona Franca, segue como líder no ranking da empregabilidade.


Empregos no Brasil


No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo nacional na geração de empregos foi de 1.023.540, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.


O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o desempenho do Caged faz parte das ações do governo para a retomada da economia. “Estamos fazendo um esforço grande para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos de preferência de qualidade”, disse.


Segundo Marinho, um item que está atrapalhando a geração de empregos no Brasil é a taxa de juros praticada no país. “Se não fosse essa inadequação esquizofrênica do comportamento dos juros no Brasil, nós poderíamos estar falando em 200 mil novos empregos em junho”.

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